Desde ontem empaquei aqui, pensando qual seria o próximo tema que traria para o blog, sem conseguir me decidir. Como fazer escolhas adequadas?
Infinitas Possibilidades
Eu vejo o mundo como um grande caldeirão de infinitas possibilidades. Tudo pode acontecer. São inúmeros os caminhos que podemos trilhar, o que pode nos trazer uma certa ansiedade e indecisão. É como se entrássemos em uma sorveteria que tem mais de 70 sabores, mas nós só temos um estômago. Decidir não é fácil! (e esse é um fato real, a sorveteria é essa aqui, se você for de Brasília vale a pena a visita!)
História 1
Esta manhã estava conversando com um amigo, após a aula de Tai Chi, sobre um assunto particular meu. Não tinha nada a ver com o blog, mas eu já disse aqui que tudo está sempre conectado, lembra? Ele me perguntou se eu havia decidido alguma coisa. E respondi a ele que não, mas que eu havia mudado meu ponto de vista e estava olhando para o que eu não queria fazer, ao invés de olhar para o que eu queria fazer, já que era aí que estava a indecisão. Quando a gente sabe para onde não quer ir, as possibilidades vão se reduzindo, concorda?
História 2
Na história de Alice no País das Maravilhas, Alice estava perdida e perguntou ao Coelho qual caminho ela deveria seguir. O Coelho respondeu com outra pergunta: Para onde você quer ir? Alice disse que não sabia, então o Coelho respondeu prontamente: Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve!

História 3
Nessa mesma manhã, uma cliente me mandou uma mensagem dizendo que antes nem pensava mais no ex dela, mas pensava no crush. E que, de repente se viu conectada novamente com o ex e o crush havia sumido. Ela está ansiosa pois não sabe o que fazer, seu coração está dividido…
3 Histórias, 3 Passos
E como não existem coincidências, dei a ela o mesmo conselho que decidi seguir para a minha própria indecisão: ao invés de pensar no que você quer, pense no que você não quer. Se você terminou com o ex por causa dos comportamentos A, B e C, entendo que você não queira mais A, B e C, certo? E o crush que sumiu, esse é um comportamento aceitável pra você?
Se formos eliminando opções desagradáveis para depois, com menos opções, termos uma visão mais nítida sobre as opções que nos agradam, escolher fica menos doloroso. Perceba que, na maioria das vezes, a escolha traz consigo uma renúncia.
Se ela escolhe o ex, está renunciando ao crush, se escolhe o crush, está renunciando ao ex, se ela não escolhe nenhum deles, está renunciando aos dois. E se ela escolhe os dois está renunciando a um tempo para ela mesma… (não vou entrar no mérito da questão aqui porque cada pessoa tem seus valores. Você pode ser contra ou a favor de relacionamentos abertos, estou dando só um exemplo, ok?)
Agora, sabendo quais serão as suas renúncias, vamos para o próximo passo. O que de pior pode acontecer comigo se eu for por esse caminho? E pelo outro caminho? Será que eu estou preparada para isso? Reflita com honestidade sobre essas questões.
Você pode aplicar esse raciocínio para qualquer escolha que esteja pensando em fazer, que simplificando fica assim:
Como fazer escolhas em 3 passos
O que eu não escolho, o que não quero para minha vida?
Comece excluindo aquelas coisas que você tem certeza que não te agradam ou que ferem seus valores.
Se eu escolher isso, a que estarei renunciando?
Entenda que uma escolha costuma trazer “de brinde” uma renúncia. Do que você terá que abrir mão caso escolha essa opção? Faça essa pergunta para todas as suas opções.
Qual a pior coisa que pode me acontecer se eu escolher isso?
Reflita sobre como você se sentiria se o pior dos cenários acontecesse caso você opte por essa decisão. Esse pior cenário é aceitável para você?
Bom, voltando ao início do texto, sem saber sobre o que escrever, escrevi sobre como faço minhas escolhas… E quer saber? Esse texto saiu assim, tão fluido e leve, e amei tanto falar sobre isso que continuarei nesse assunto no próximo artigo. Espero te ver lá!

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